segunda-feira, 8 de março de 2021

A Mala de Viagem

 


A MALA DE VIAGEM

Conta-­se uma fábula sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada, levando uma pedra numa mão e um tijolo na outra. Nas costas carregava um saco de terra; em volta do peito trazia vinhas penduradas. Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada.

 Pelo caminho encontrou um transeunte que lhe perguntou:

 – Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande?

 – É estranho, respondeu o viajante, mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava.

 Então, ele jogou a pedra fora e se sentiu muito melhor.

 Em seguida veio outro transeunte que lhe perguntou:

 – Diga-­me, cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada?

 – Estou contente que me tenha feito essa pergunta, disse o viajante, porque eu não tinha percebido o que estava fazendo comigo mesmo.

 Então ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais leves. Um por um, os transeuntes foram avisando-­o a respeito de suas cargas desnecessárias. E ele foi abandonando uma a uma.

 Por fim, tornou-­se um homem livre e caminhou como tal.

 Qual era na verdade o problema dele?

 A pedra e a abóbora?

 Não!

 Era a falta de consciência da existência delas. Uma vez que as viu como cargas desnecessárias, livrou­-se delas bem depressa e já não se sentia mais tão cansado. Esse é o problema de muitas pessoas. Elas estão carregando cargas sem perceber. Não é de se estranhar que estejam tão cansadas!

 O que são algumas dessas cargas que pesam na mente de um homem e que roubam as suas energias?

 – Pensamentos negativos.

 – Culpar e acusar outras pessoas.

 – Permitir que impressões tenebrosas descansem na mente.

 – Carregar uma falsa carga de culpa por coisas que não poderiam ter evitado.

 – Auto­piedade.

 – Acreditar que não existe saída.

 Todo mundo tem o seu tipo de carga especial, que rouba energia. Quanto mais cedo começarmos a descarregá-­la, mais cedo nos sentiremos melhor e caminharemos mais levemente.

 Autor desconhecido


A FOLHA AMASSADA

 


A FOLHA AMASSADA


Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, reagia à menor provocação.

Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes, sentia­-me envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.

Um dia meu professor me viu pedindo desculpas, depois de uma explosão de raiva, e entregou­-me uma folha de papel lisa e me disse:

– Amasse-­a!

Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.

– Agora, deixe­-a como estava antes. Voltou a dizer-­me.

Óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel continuava cheio de pregas.

O professor me disse, então:

– O coração das pessoas é como esse papel. A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar com esses amassados.

Assim, aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro-­me daquele papel amassado.

(Autor desconhecido)


MORAL

Provavelmente alguém já leu essa reflexão alguma vez, mas ao ler ela pela primeira vez me fez perceber uma coisa, o quanto essa reflexão tem de VERDADEIRO.

Nunca tinha parado para pensar nisso, as vezes ficamos tão ocupados em outras tarefas diárias, que não analisamos direito o que tem ao nosso redor. Constantemente estamos cercado de pessoas, em nossas casas, na escola, no trabalho, e no meio disso tudo é difícil perceber se estamos magoando alguém, com palavras e ações. 

Sim, o coração das pessoas é como esse papel, quando machucamos as pessoas com as nossas ações e palavras, é extramente difícil apagar as impressões que foram deixadas sobre ele. As vezes quando o ódio está presente, falamos coisas por impulso e dizemos palavras que causam dor e ressentimento.

Bom seria se pensássemos diferente antes de falar algo.

Devemos colocar em prática esse exemplo.

Aprender a ser compreensivos e pacientes.

Uma pessoa disse uma vez: 

-FALE SOMENTE QUANDO SUAS PALAVRAS FOREM TÃO GENTIS QUANTO O SILÊNCIO ...

A ÁRVORE DA VIDA

 


O que você faz com seus problemas no final do dia? Leva-os para casa e os convida para a mesa de jantar? Ao dormir, você permite que eles se deitem na sua cama e transformem seus sonhos em pesadelos?

A maneira como lidamos com nossos problemas diários tem um forte impacto sobre nossa saúde física e mental, sobre nosso desempenho profissional e, especialmente, sobre nossa vida familiar. Se deixarmos os problemas à solta, nossa mente tem a tendência de aumentá-los. Alimentados pelo nosso lado pessimista, problemas normais do dia a dia se transformam e assumem em nossa mente proporções que, na maioria das vezes, não correspondem à realidade dos fatos. As soluções parecem inalcançáveis e somos dominados pelo desânimo e pela falta de criatividade.

Estas reflexões me trazem à memória uma pequena história de autor desconhecido que nos fala de uma maneira criativa de lidar com os problemas da vida e do trabalho, vamos a ela.

A árvore dos problemas

Eu contratei um carpinteiro para me ajudar a restaurar uma velha casa de fazenda. Ele teve um dia de trabalho muito pesado. Um pneu furado fez com que ele perdesse uma hora de trabalho, sua serra elétrica pifou e, no fim do dia, o motor de sua velha camionete se recusou a funcionar. Ele permaneceu totalmente em silêncio, enquanto eu lhe dava uma carona até sua casa.

Ao chegarmos, ele me convidou para conhecer sua família. Quando nos dirigíamos para a entrada da casa ele parou frente a uma pequena árvore e tocou as pontas de alguns galhos com ambas as mãos. Assim que a porta abriu, ele mudou seu semblante totalmente. Sorrindo ele abraçou com alegria seus dois filhos pequenos e beijou sua esposa.

Quando ele me acompanhava até o carro, eu não resisti e perguntei qual o significado do que ele tinha feito quando passamos pela árvore antes de entrar em casa. “Oh, esta é a minha árvore dos problemas”, ele respondeu. “Eu sei que não há como evitar alguns problemas no trabalho, mas de uma coisa estou certo, problemas não devem entrar em minha casa, onde estão minha esposa e filhos. Então, eu simplesmente penduro os problemas na árvore antes de entrar em casa. De manhã eu os pego de volta” Ele sorriu e disse: “Uma coisa engraçada, quando eu os pego de manhã, eles são menos numerosos e menos graves do que eram quando eu os pendurei na noite anterior”.

Autor desconhecido.

A TORRADA QUEIMADA

 


A TORRADA QUEIMADA

Quando eu ainda era um menino, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho muito duro.

Naquela noite distante, minha mãe colocou um copo com leite e um prato com torradas bastante queimadas, para o meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe, e me perguntar como tinha sido o meu dia na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geleia e engolindo cada pedaço.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por ter queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:

– Amor, eu adoro torrada queimada.

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele realmente gostava de torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:

– Filho, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada. Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor cozinheiro do mundo.

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, relevando as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

E essa lição serve para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos e amigos.”

Autor desconhecido

Escritores Mágicos - Vakinha on-line

  Toda criança tem um mundo de sonhos. Por que não transformá-los em livros de verdade? Sou professora! Inscrevi meus alunos do 5° ano no Pr...