sexta-feira, 12 de abril de 2013

OS QUATRO ALUNOS-TEXTO REFLEXIVO

OS QUATRO ALUNOS-TEXTO REFLEXIVO
"(Fábula sobre as diferentes maneiras de serem estudantes, escrito por um aluno)
Esta é uma história que se passa em qualquer canto do Brasil em qualquer escola, com qualquer aluno, comigo, com você...
Eram quatro rapazes que estudavam numa escola em uma mesma classe: Arrependido, Falso, Mínimo e Quero-Tentar.
Arrependido era um rapaz desanimado com os estudos, não fazia nada na sala de aula e muito menos os deveres de casa. Não pensava no seu futuro e vivia achando que estava perdendo tempo naquela escola e por isso arrependia-se por não poder ficar pelas ruas com seus colegas. Por não gostar de estudar tirava notas baixas.
Falso era um cara mentiroso e um pouco preguiçoso para com os estudos. Ou copiava de alguém ou falsificava o que fazia, na realidade mesmo, nada fazia era tão falso quanto sua nota - apesar de ser razoável - pois tudo que precisava era colar ou confiar no amigo na hora da avaliação, raramente isto falhava.
Mínimo era um rapaz que não pensava em ir muito longe, para este o que importava era conseguir uma nota que o aprovasse, portanto, estudava pouco, mas não 'colava' nas avaliações e não passava disso, 60% era o bastante e contentava-se com este mínimo. Sempre tinha um pensamento 'tenho boas notas porque não perdi nenhuma'.
Quero-Tentar gostava do que fazia. Quando lhe apresentava algo novo, um problema que ele não soubesse, ele dizia: 'Vou tentar resolvê-lo' e quase sempre conseguia mesmo.
Assim Quero-Tentar era o primeiro da classe. Em termos de aprendizagem, Mínimo era o penúltimo, Falso era o último, pois só tinha nota e não sabia nada, e Arrependido abandonou a escola.
Hoje são todos homens feitos e cada um teve o seu destino: Arrependido mora numa cidade chamada Tarde Demais.
Falso, queria ser político, mas infelizmente descobriram sua falsidade; foi julgado e condenado por um juiz chamado Verdade.
Mínimo, com seu conhecimento mínimo, é um agente mínimo, ganha salário mínimo e tem um comandante muito exigente chamado Máximo que sempre lhe cobra 100%
“Quero - Tentar se saiu melhor, hoje é presidente de um país chamado ‘República Democrática dos Sucessos’.” Qual dos alunos citados no texto você foi até o ano anterior?
Qual pretende ser a partir de hoje?
Justifique sua resposta. Os textos serão colocados dentro de um envelope, lacrados e abertos somente no final do ano letivo.

AFIANDO O MACHADO

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Afiando o Machado Conta uma antiga lenda que um jovem com habilidade e rapidez no corte de lenha procurou um mestre, o melhor cortador de lenha da região, e pediu para ser seu discípulo a fim de aperfeiçoar seus conhecimentos.
O mestre concordou e começou a ensiná-lo. Não passou muito tempo e o discípulo julgou ser muito melhor que o mestre, desafiando-o para uma competição em público. O mestre aceitou.
Durante a competição, o jovem trabalhava sem parar e, de vez em quando, olhava para conferir o trabalho do mestre. Para sua surpresa, o mestre, muitas vezes, estava sentado.
Isso fortaleceu ainda mais a determinação do jovem, que continuou a cortar a lenha e a pensar: “Coitado, o mestre realmente está muito velho...”.
Terminada a competição, ao medir os resultados, para surpresa do rapaz, o mestre havia cortado muito mais lenha que ele. O jovem indignado disse:
— Não entendo. Não parei de cortar lenha o dia todo, com toda minha energia, e sempre que olhava o senhor estava descansando! Serenamente, o mestre respondeu:
— Eu não apenas descansava. Eu amolava o meu machado! Você, por estar tão empolgado em cortar mais lenha, esqueceu deste pequeno detalhe: afiar seu próprio machado! E por isso sua produtividade caiu e você perdeu.
Baseado no texto Afiando o Machado, do livro Comunicação Global – Dr. Lair Ribeiro.
Parece que na vida, por vezes imitamos o cortador de árvores.
Levamos muito a sério nossas atividades, e nos preocupamos tanto que acabamos produzindo muito pouco!
Esquecemos de “afiar o machado”, e isto acontece em todas as profissões.
Todos nós, de tempos em tempos, precisamos parar. Rever nosso trabalho, nossos métodos, sacudir o pó da rotina, recomeçar com alma nova.
Em outras palavras, precisamos AFIAR O MACHADO DE VEZ EM QUANDO.
Caso contrário estaremos, produzindo cada vez menos, com um trabalho cada vez mais extenuante.
É conveniente dar uma olhada em nossa vida, um olhar diferente e analisar com serenidade nossas atividades, nossas metas, os resultados que estamos tendo.
Não vamos cair no erro do lenhador, que estava tão ocupado que não tinha tempo para AFIAR O MACHADO.

Escritores Mágicos - Vakinha on-line

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